Videoconferência tratou da Campanha Solidarize-SE, Cartão Mais Inclusão e panorama da Covid-19

Em videoconferência realizada na última terça-feira (27), o Governo de Sergipe apresentou, aos secretários municipais da Assistência Social, a terceira etapa da Campanha Solidarize-SE e informes sobre o Cartão Mais Inclusão – CMais. Conduzida pela vice-governadora Eliane Aquino e pela secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS), Lucivanda Nunes, a reunião virtual também contou com a apresentação do panorama atual da pandemia em Sergipe, pelo Prof. Dr. Lysandro Borges, coordenador da Força-Tarefa Covid-19 da Universidade Federal de Sergipe (UFS), integrante do comitê científico do Governo do Estado. A intenção do encontro foi alinhar informações e buscar o apoio dos gestores municipais na propagação e execução das ações, em benefício do desenvolvimento social nos municípios.

A vice-governadora Eliane Aquino defendeu a necessidade de conscientização da população sobre a importância do exercício da solidariedade neste momento crítico, destacando também a Campanha Destinar, para contribuição com os Fundos Municipais e Estaduais do Idoso e da Criança e do Adolescente. “Além da pandemia, a gente tem uma pobreza que já era grande e continua em crescimento. Na Campanha Destinar, Sergipe tem um alto potencial de arrecadação este ano, mas precisamos muito atuar na conscientização. Já na Campanha Solidarize-SE, nas duas primeiras etapas em 2020, arrecadamos em torno de 87 toneladas de alimentos em parceria com o empresariado sergipano. Agora estamos lançando a 3ª etapa, com diversos pontos de arrecadação, contando com o apoio da população. Buscamos a parceria dos municípios para ajudar na divulgação e conscientização sobre a necessidade de arrecadar, como também para fazermos o mapeamento de onde os itens arrecadados devem chegar”, disse.

Para doar alimentos não perecíveis, material de higiene e limpeza, máscaras e álcool a 70% para a Campanha Solidarize-SE, a sociedade pode ir até os pontos de arrecadação em todo o estado (como agências do Banese e supermercados); ou contribuir por meio de transferência bancária para a Conta Corrente 03/103.957-3, agência 043 do Banese, ou chave-PIX 10.645.538/0001-07 (CNPJ do Instituto Banese). “Nos municípios de médio e grande porte, gostaríamos de replicar a Campanha com pontos de coleta, além da destinação da arrecadação no município. Já nos de menor porte, a gente vai chegar de uma forma diferenciada, levando o que a gente arrecadou no estado, como um todo. Sempre pactuando esta forma de distribuição nas instâncias coletivas”, acrescentou a secretária de Estado da Inclusão, Lucivanda Nunes, que também reforçou a importância da priorização, por parte dos municípios, da entrega dos Cartões Mais Inclusão dos novos 5 mil beneficiários, cujos cartões foram repassados pela SEIAS às gestões na última semana.

A apresentação do panorama atual da pandemia também foi um dos objetivos da reunião. O professor Lysando Borges, doutor em Bioquímica Toxicológica e coordenador da Força-Tarefa Covid-19 da UFS, afirmou que a projeção para o dia 03 de maio é de 204.823 casos acumulados. “A curva de óbitos está se elevando e se equiparando à primeira onda, com a projeção de 4379 óbitos para o mesmo dia. Sergipe está com a marca de 1 a 1.2 com relação ao número reprodutivo efetivo, que avalia novos casos na população. Valores acima de 1 indicam que a pandemia está acelerada. A população está menosprezando o vírus e isso não está ajudando. Já circulamos em 60 municípios e em pequenas cidades a impressão é de que não tem pandemia”, alertou o professor Lysandro.

Valdiosmar Vieira, gestor do município Lagarto e presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), considerou de suma importância a iniciativa do Governo de Sergipe de contextualizar, de forma clara e científica, o que está acontecendo no estado para os gestores municipais da Assistência. “A gente está tendo agora um panorama, não só do estágio de contaminação e de ocupação dos leitos, mas também uma perspectiva de avaliação futura; do quadro do que aconteceria, caso medidas não sejam tomadas. Isso faz com que tenhamos informações que podem ser socializadas com os usuários da Assistência Social, e nos dá também subsídios para um planejamento, no que diz respeito ao atendimento nas questões socioeconômicas desses usuários, que são as famílias mais vulneráveis do estado”, avaliou o secretário Valdiosmar.















